18 janeiro 2011

João Paulo Seara Cardoso


Fantoches, robertos, marionetas, bonifrates, títeres, etc. Enfim, bonecos com vida. Era este o mundo que apaixonava João Paulo Seara Cardoso e sobre o qual ele derramou a sua imensa criatividade artística. Infelizmente, um traiçoeiro cancro pôs fim a tanto talento, no dia 29 de outubro de 2010.

Não conheci pessoalmente João Paulo Seara Cardoso, mas conheci alguns frutos da sua prodigiosa arte. O seu desaparecimento do mundo dos vivos foi uma verdadeira perda para a cultura portuguesa. Isto dito assim pode parecer um lugar-comum, mas não é neste caso. Ele deixou mesmo um vazio difícil de preencher.

Ator, encenador, bonecreiro e outras coisas mais, João Paulo Seara Cardoso foi, nomeadamente, o fundador do Teatro de Marionetas do Porto. João Paulo Seara Cardoso morreu, mas deseja-se que a companhia do Teatro de Marionetas do Porto continue a sua extraordinária obra, apoiada no legado por si deixado.

A melhor forma de homenagearmos João Paulo Seara Cardoso será assistirmos ao seu último trabalho como encenador, trabalho este que a morte interrompeu, mas que o Teatro de Marionetas do Porto acabou por levar até ao fim: a peça Frágil, que estará em cena até ao próximo dia 6 de fevereiro no Balleteatro, que fica na Praça 9 de Abril, vulgo Jardim da Arca de Água, aqui no Porto. Depois disso, a companhia irá levar esta peça a outros pontos do país. Não falte. A arte de João Paulo Seara Cardoso merece ser aplaudida.



Cenas da peça Macbeth, de William Shakespeare, pelo Teatro de Marionetas do Porto


1ª parte do episódio "Voar!", da série televisiva A Árvore dos Patafúrdios, de João Paulo Seara Cardoso


2ª parte do episódio "Voar!", da série televisiva A Árvore dos Patafúrdios, de João Paulo Seara Cardoso

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